"A Arte é um amadurecimento, uma evolução, uma ascenção que nos torna capazes de emergir da escuridão para uma luz fantástica." Jerzy Grotowski


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

TEATRO: DAD - "SEMPRE SEU, VINCENT" - ESTÁGIO I - outubro de 2008

     2008 foi um ano bem intenso, muitas coisas novas acontecendo e a grande responsabilidade de fazer um dos meus trabalhos de graduação, que, ainda por cima, resolvi fazer um monólogo e eu mesma me dirigindo.
     Apesar de ter quase ficado louca, fiquei super feliz com o resultado pois consegui fazer um trabalho autoral e testar minha capacidade de criação, pois eu acho que atores e atrizes devem saber trabalhar sozinhos. Por isso no estágio 1 decidi fazer um monólogo e buscar meu caminho, o trabalho do ator sobre si mesmo, e no estágio 2 fazer um trabalho em grupo. Os dois tipos de trabalho são difíceis e bons de se fazer.


SEMPRE SEU, VINCENT

Estágio de atuação 1 de Cibele Donato
Inspirado na vida do artista Van Gogh, o trabalho parte de suas cartas ao irmão Théo, onde ele conta suas angústias. Embarcamos nos sonhos de um homem sensível e apaixonado que busca inspiração mergulhando intensamente na vida, nas pessoas sofridas ao seu redor, na natureza. Mas que, incompreendido, viveu e morreu na solidão.
“Eu quero a luz que vem de dentro.”


Dias: 01, 02, 03, 08, 09 e 10 de Outubro de 2008 - 19:30
Sala Alziro Azevedo - DAD
Elenco, roteiro e concepção: Cibele Donato
Orientação: Moira Stein
Co-orientação: Daniela Aquino
Luz: Filipe Vieira
Operação de som: Natali Caterina
Fotos: Adriana Donato







Ensaios:



Inspirado na vida de Van Gogh, a partir das cartas a Théo, o trabalho trouxe dúvidas, angústias, febres, caras feias de pessoas que não entendiam o porquê dessa escolha. Difícil entrar em uma sala sozinha e ter forças pra trabalhar com tantos empecilhos postos à arte. Uma certeza ficou: aprendi muito com o trabalho. Uma história que pode estar tão próxima de nós e não percebemos. Não um louco, mas um homem sensível e apaixonado, porém incompreendido. Mas vemos quanta vida, quanta intensidade e quanta arte pode existir apesar da miséria em que o mundo está. ‘Não importa se o material é moral ou imoral: nossa primeira obrigação, na arte, é nos expressarmos através de nossos próprios motivos pessoais.’ Grotowski                                               
                                 
Agradeço à família, aos amigos, mestres e colegas de DAD... orientadoras, Daniel Fraga, Júlia, Juliana, Carol, Kaya, Dani, Sofia, Pirajira, Ítalo, Leônidas, Ana, Roberto Birindelli, Daggi, Maria Falkembach, Ramiro Silveira, Felipe Vieira, Natali Caterina, Taiane, Adriana, Bil e principalmente Vincent pela inspiração.